sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não seja mais um Analfabeto Político


O pior analfabeto é o analfabeto político, não seja um deles

Como escreveu Bertold Brecht à quase um século, o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele só reproduz o que ouve, não raciocina, não analisa, não atua e nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de sua omissão e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não entende que há uma grande diferença entre Política e politicagem, esta ultima vem a ser a velha política associada a sacanagem e a manipulação.

Julga-se muito inteligente, mas não busca compreender a origem dos fatos e nem ler sobre os processos sociais ou sobre a história. Hoje, inclusive, há analfabetos políticos que dizem que esquerda e direita não existem, não compreendem que há uma dinâmica social, que é regida pelos interesses econômicos e pelas tensões inerentes ao processo de luta de classes.

Por isso, diante deste processo eleitoral em curso no Brasil, devemos divulgar amplamente no âmbito de nossa população, um conjunto de várias e novas políticas publicas, que foram criadas nos últimos anos e estão em pleno curso no Brasil, voltadas principalmente aos mais pobres. 



Estas novas políticas publicas, atuam em varias frentes sociais, como na expansão do acesso à credito para os trabalhadores, na promoção de moradias para a população de baixa renda (minha casa, minha vida), no desenvolvimento da educação (criação de dezenas de novas escolas técnicas e universidades, ProUne, Programa de Educação do Campo, etc), na melhoria do sistema de Saúde (SAMU, UPAs, Farmácias Populares, Academias da Saúde/Cidades; Mais Médicos, Recursos do Pré-Sal, etc), no fortalecimento da Segurança Publica (expansão da Força Nacional, novos concursos para as policias federais e rodoviárias, etc), na melhorias das Cidades (Políticas Nacionais de Saneamento Ambiental, de Resíduos Sólidos, de Mobilidade Urbana e das Cidades), e no Meio Ambiente (Programas de Gestão de Florestas, de Biodiversidade, de Mudanças Climáticas, de Pesca, Cadastro Ambiental Rural, CAR, etc).

Isso não é tudo, pois houveram ainda iniciativas exitosas para a área da Cultura (Plano Nacional de Cultura, Vale-Cultura, Pontos de Cultura, etc); na dos Esportes (criação do Ministério e da Política Nacional dos Esportes, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc), em Desenvolvimento Agrário e Agroecologia (Pronaf, PAA, Política Nacional de Agroecologia, etc), assim como na promoção social de políticas setoriais, com a criação de Ministérios, como o das Mulheres, da Inclusão Racial, dos Direitos Humanos, de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (Bolsa Família, Brasil sem Miséria, etc). 

Devemos lembrar também do lançamento dos PACs I e II, voltados para a reestruturação da Infraestrutura Nacional; - Rodovias, Ferrovias, Hidrovias, Usinas Hidroelétricas, Portos e Aeroportos, que vem promovendo grandes investimentos nesses setores, que estavam paralisados à mais de 20 anos no Brasil. Além de recordarmos quanto as várias iniciativas estratégicas para ampliação da participação popular e melhoria da democracia, do controle e da fiscalização social no Brasil, como as Conferencias Nacionais e mais recentemente o lançamento do Decreto Federal que criou a Política Nacional de Participação Social, cuja divulgação vem sendo boicotada pelos grandes meios de comunicação e bombardeada no Congresso Nacional pelos partidos conservadores, que a querem revoga-la. 

A História e os Fatos falam por si só. "Antes dos Governos Lula e Dilma, nada disso existia e nem ao menos as políticas sociais eram prioridades governamentais". - Aos desavisados ou desatentos, o povo quer mudanças e não é de hoje, por isso é que elas já começaram a 12 anos. Só não vê e não reconhece esta realidade, aquele que já está a um passo de ser considerado um analfabeto político. Portanto, nesta ultima década, o "Brasil já Mudou e deve prosseguir mudando ainda mais". Com Inclusão Social e agora com as imprescindíveis e inadiáveis Reformas Política, Tributária, Urbana, Agrária e dos meios de Comunicação.

Mauricio Laxe