O pior analfabeto é o analfabeto
político, não seja um deles
Como escreveu Bertold Brecht à quase um século, o pior
analfabeto é o analfabeto político. Ele só reproduz o que ouve, não raciocina,
não analisa, não atua e nem participa dos acontecimentos políticos. O
analfabeto político é tão burro que se orgulha de sua omissão e estufa o peito
dizendo que odeia a política. Não entende que há uma grande diferença entre Política
e politicagem, esta ultima vem a ser a velha política associada a sacanagem e a manipulação.
Julga-se muito inteligente, mas não busca compreender a origem
dos fatos e nem ler sobre os processos sociais ou sobre a história. Hoje, inclusive,
há analfabetos políticos que dizem que esquerda e direita não existem, não compreendem
que há uma dinâmica social, que é regida pelos interesses econômicos e pelas tensões
inerentes ao processo de luta de classes.
Por isso, diante deste processo eleitoral em curso no Brasil,
devemos divulgar amplamente no âmbito de nossa população, um conjunto de várias
e novas políticas publicas, que foram criadas nos últimos anos e estão
em pleno curso no Brasil, voltadas principalmente aos mais pobres.
Estas novas políticas publicas, atuam em varias frentes
sociais, como na expansão do acesso à credito para os trabalhadores, na promoção
de moradias para a população de baixa renda (minha casa, minha vida), no
desenvolvimento da educação (criação de dezenas de novas escolas técnicas e
universidades, ProUne, Programa de Educação do Campo, etc), na melhoria do sistema
de Saúde (SAMU, UPAs, Farmácias Populares, Academias da Saúde/Cidades; Mais
Médicos, Recursos do Pré-Sal, etc), no fortalecimento da Segurança Publica (expansão
da Força Nacional, novos concursos para as policias federais e rodoviárias,
etc), na melhorias das Cidades (Políticas Nacionais de Saneamento Ambiental, de
Resíduos Sólidos, de Mobilidade Urbana e das Cidades), e no Meio Ambiente
(Programas de Gestão de Florestas, de Biodiversidade, de Mudanças Climáticas,
de Pesca, Cadastro Ambiental Rural, CAR, etc).
Isso não é tudo, pois houveram ainda iniciativas exitosas para
a área da Cultura (Plano Nacional de Cultura, Vale-Cultura, Pontos de Cultura,
etc); na dos Esportes (criação do Ministério e da Política Nacional dos
Esportes, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc), em Desenvolvimento Agrário e
Agroecologia (Pronaf, PAA, Política Nacional de Agroecologia, etc), assim como na
promoção social de políticas setoriais, com a criação de Ministérios, como o
das Mulheres, da Inclusão Racial, dos Direitos Humanos, de Desenvolvimento Social
e Combate a Fome (Bolsa Família, Brasil sem Miséria, etc).
Devemos lembrar também do lançamento dos PACs I e II,
voltados para a reestruturação da Infraestrutura Nacional; - Rodovias,
Ferrovias, Hidrovias, Usinas Hidroelétricas, Portos e Aeroportos, que vem promovendo
grandes investimentos nesses setores, que estavam paralisados à mais de 20 anos
no Brasil. Além de recordarmos quanto as várias iniciativas estratégicas para
ampliação da participação popular e melhoria da democracia, do controle e da fiscalização
social no Brasil, como as Conferencias Nacionais e mais recentemente o lançamento
do Decreto Federal que criou a Política Nacional de Participação Social, cuja
divulgação vem sendo boicotada pelos grandes meios de comunicação e bombardeada
no Congresso Nacional pelos partidos conservadores, que a querem revoga-la.
A História e os Fatos falam por si só. "Antes dos
Governos Lula e Dilma, nada disso existia e nem ao menos as políticas sociais
eram prioridades governamentais". - Aos desavisados ou desatentos, o povo
quer mudanças e não é de hoje, por isso é que elas já começaram a 12 anos. Só
não vê e não reconhece esta realidade, aquele que já está a um passo de ser considerado
um analfabeto político. Portanto, nesta ultima década, o "Brasil já Mudou
e deve prosseguir mudando ainda mais". Com Inclusão Social e agora com as imprescindíveis
e inadiáveis Reformas Política, Tributária, Urbana, Agrária e dos meios de Comunicação.
Mauricio
Laxe