Câmara designa Chico Mendes
patrono do meio ambiente brasileiro
A
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última
quarta-feira (21) proposta que declara o ambientalista Chico Mendes patrono do
meio ambiente brasileiro. A medida está no Projeto de Lei 3341/12, da deputada
Janete Capiberibe (PSB-AP). “Conhecedor das dificuldades dos povos da floresta
desde a mais tenra idade, Chico Mendes logo entendeu que só a organização consciente
dos trabalhadores seria capaz de libertá-los dos grilhões históricos da
opressão da estrutura fundiária brasileira”, lembrou Capiberibe. O relator,
deputado Márcio Macêdo (PT-SE), defendeu a medida.
Chico
Mendes foi seringueiro e sindicalista, que denunciava a devastação da floresta
amazônica e a expulsão dos seringueiros causada por projetos financiados por
bancos internacionais. Levou essas denúncias ao Senado norte-americano, o que
levou à suspensão dos financiamentos. Recebeu vários prêmios internacionais,
destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU. Recebeu
muitas ameaças de morte e as denunciou sistematicamente. Em 1988, foi
assassinado com tiros no peito. Chico anunciou que seria morto em razão de sua
intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas as autoridades
e a imprensa não lhe deram atenção.
Tramitação
Como a
proposta tramita de forma conclusiva e já havia sido aprovada pela Comissão de
Educação e Cultura, ela será enviada ao Senado, a menos que haja recurso para a
análise em Plenário.
Fonte: Agência Câmara de Notícia –
Reprodução EcosBrasil
Câmara designa Chico Mendes patrono do meio ambiente brasileiro
.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última quarta-feira (21) proposta que declara o ambientalista Chico Mendes patrono do meio ambiente brasileiro. A medida está no Projeto de Lei 3341/12, da deputada Janete Capiberibe (PSB-AP). “Conhecedor das dificuldades dos povos da floresta desde a mais tenra idade, Chico Mendes logo entendeu que só a organização consciente dos trabalhadores seria capaz de libertá-los dos grilhões históricos da opressão da estrutura fundiária brasileira”, lembrou Capiberibe. O relator, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), defendeu a medida.
Chico Mendes foi seringueiro e sindicalista, que denunciava a devastação da floresta amazônica e a expulsão dos seringueiros causada por projetos financiados por bancos internacionais. Levou essas denúncias ao Senado norte-americano, o que levou à suspensão dos financiamentos. Recebeu vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU.
Recebeu muitas ameaças de morte e as denunciou sistematicamente. Em 1988, foi assassinado com tiros no peito. Chico anunciou que seria morto em razão de sua intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas as autoridades e a imprensa não lhe deram atenção.
Tramitação
Como a proposta tramita de forma conclusiva e já havia sido aprovada pela Comissão de Educação e Cultura, ela será enviada ao Senado, a menos que haja recurso para a análise em Plenário.
Fonte: Agência Câmara de Notícia